Revisando aula ministrada pelo Prof. Luiz Sebastião de Liderança nas Organizações (09 de Setembro de 2011)
Como continuação dos comentários da aula da disciplina eletiva de Liderança nas Organizações, ministrada pelo o professor Luiz Sebastião à Equipe Os Destemidos coloca mais adiante as impressões e percepções vistas nesta última aula, sexta-feira (09/09/2011).
Antes de mais nada é válido lembrar em primeiro plano, que foi nítido perceber a troca de mesa que nossa sala de administração teve (pelo o menos nesse dia), por outra bem maior. Mesa essa, que serviu dentre outras coisas, como uma espécie de “descanso” pelo o professor Luiz. Nada contra isso, afinal escorar ou até mesmo sentar na mesa faz parte do aprendizado como um todo, nem que seja pra vê o professor lamentavelmente cair, situação essa que não aconteceu (infelizmente). Brincadeiras a parte, a ênfase dessa aula foi a Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg, que segundo o autor, como o próprio nome diz, revelou através de seus estudos que algumas características do trabalho estão relacionadas à satisfação, onde de outro lado existem outros fatores distintos que está mais ligados a insatisfação. Onde no final, satisfação e insatisfação no trabalho, para Herzberg não são opostos. Não satisfação é o oposto de satisfação. Na mesma linha, não insatisfação é oposto a insatisfação.
Herzberg até que concorda com Maslow no que diz respeito as necessidades básicas, ou seja, se estas não estiverem satisfeitas pelo indivíduo, certamente outras necessidades não surgirão. Contudo para Herzberg não é somente isso que faz com que um indivíduo realmente se motive. Segundo a aula, esses fatores são divididos em higiênicos e motivacionais, os higiênicos são associados com a insatisfação no trabalho ou ambiente externo, como: benefícios, salário, políticas da empresa, conforto e outros. Tais fatores são limitados, pois tem mais caráter preventivo, mas não trazem realmente a satisfação do indivíduo. Herzberg defende, segundo a aula do professor, que ao eliminar algo no trabalho que provoca a insatisfação certamente o indivíduo terá um ambiente agradável, todavia isso não quer dizer que tudo será perfeito, e nem que realmente ele esteja motivado. Em tese, eliminar causas de insatisfação não cria satisfação, nem criar fatores de satisfação excluirá a insatisfação. A exemplo, podemos citar a estória de caráter enriquecedor, relatada pelo o professor Luiz, que tem como personagem principal um judeu que foi morar nos EUA e lá em seu bairro sofria preconceito por sua nacionalidade distinta. Preconceito este, que se estendia as diversas pessoas, inclusive crianças. O judeu era “xingado” e maltratado por essas crianças a todo tempo, o mesmo decide então oferecer um dólar para cada criança que o maltrasse, assim sendo um monte delas o fez. No dia seguinte, as crianças voltam para cometer mais atos e mal tratos com o judeu e o mesmo afirma que somente possui cinqüenta centavos, nesta hora as crianças já não estão tão satisfeitas assim, umas já nem querem mais falar nada com o judeu. Por fim, por uma terceira vez, as crianças decidem voltar e xingar como de costume o judeu, mas o mesmo de maneira estratégica oferece a elas somente dez centavos para isso, o judeu afirma que é só o que têm. As crianças saem indignadas e insatisfeitas por somente o judeu ter oferecido dez centavos, no fim elas não mais voltaram e deixaram o judeu finalmente em paz. O que podemos observar desse conto é que o que satisfazia as crianças era o dinheiro (fator higiênico) quando isso cada vez mais ia diminuindo de valor, elas ficavam insatisfeitas, ou seja, o dinheiro realmente não as motivavam para maltratar o judeu, somente as satisfaziam momentaneamente.
Diferentemente isto ocorre no outro fator explicado por Herzberg, que é o fator motivacional, são considerados motivacionais por proporcionarem um sentimento de realização, identidade, significado, feedback, autonomia, variedade, reconhecimento e inter-relacionamento. Isso é observável através da natureza ou modo como o trabalho é realizado e a falta destes fatores gera a ausência de satisfação e motivação.
Por fim, através dos comentários em aula, nossa Equipe Os Destemidos, percebeu ainda a verdadeira importância do vídeo “Sinais” passada outrora pelo o professor Luiz, com questionamentos como: Por que algumas coisas motivam umas pessoas e outras não?
Algo muito pertinente que ficou como aprendizado e ao mesmo tempo sem uma resposta mais clara e definitiva (talvez a solução comece a aparecer em outras aulas) é o fato de perguntar: Porque algumas pessoas adoram Xadrez, Uno, Futebol, Redes Sociais, Novelas e outras não? Porque o mesmo tempo que “gastamos” naquilo que aos olhos de uns são bobagens (não satisfazem) e a de outros são importantes, nós – em particular os alunos de Liderança – não usamos tais fatores, tempo e pensamentos para as empresas?
Aproveitando o momento não podemos deixar de citar que:
Cuidado com o dinheiro queimado em instituições particulares, ele é muito valioso.
Veja até onde vai a alienação de um indivíduo: estudar e comparar caso funcionário McDonald’s e filme Tempos Modernos. (OBS: as semelhanças são meras coincidências).
Não se engane quando o professor em sala lhe oferecer um ponto para responder tal questionamento, você pode ficar literalmente não satisfeito. Não é Ayanna?
Apagar a luz em sala de aula trás grandes benefícios, inclusive, dormir.
Confiar em nossa querida e ilustríssima Marcela não têm preço (não que a equipe queira algum proveito do elogio, longe de nós).
Abraços a todos: EQUIPE OS DESTEMIDOS!