Desmotivar alguém é algo feito por nós a todo momento, muitas vezes, até quando nem percebemos, é algo rotineiro em nossas vidas. Contudo motivar alguém é bem mais complicado, bem mais difícil, é preciso muito mais que teorias e situações.
De grosso modo, percebemos na aula, que mesmo em uma determinada organização, o indivíduo tenha a seu favor os fatores motivacionais (identidade, significado, feedback, autonomia, variedade, inter-relacionamento), onde suas necessidades desde as fisiológicas e auto-realização estejam “supridas” e que ainda reconheça a característica pessoal de determinada fonte de poder de seu superior, ainda assim, não necessariamente este indivíduo estaria completamente motivado, pois no final, quem somente poderá decidir será o mesmo. Para melhor entendimento a Teoria da Expectância, engloba três básicas dimensões:
M = Expectativas x Instrumento x Valores,
Onde:
E = Fins; I = Meios; V= Força positiva ou negativa
A motivação se tornará nula, caso algum desses fatores deixe de existir, todavia isso não garantirá que se não falte nenhum desses fatores a motivação ocorra.
Devemos lembrar, que em linhas gerais, nem todo mundo tem o mesmo gosto, a mesma cultura, o que motivada Aline ou George a jogar xadrez até meia-noite, pode não motivar grande parte de outras pessoas. Como dito acima, mesmo que os fins, os meios e o valor percebido por alguém estejam em sintonia, ainda sim, não implicará necessariamente que a mesma esteja motivada. Ou o que motiva o participante de um reality show a enfrentar provas de resistência seja muito maior que o prêmio final (dinheiro). Às vezes dormir em sala de aula, pode tornasse exemplo desta Teoria da Expectância, o professor Luiz Sebastião que o diga que recebeu um injeção de adrenalina, gerando um estresse positivo que o fez voltar a aula, tudo isso por causa de uma ata (instrumentalidade).
É bom ressaltar também que nesta teoria, a motivação é vista nem como sendo uma coisa má ou boa, como exemplo temos o caso extremo de motivação radical, que é o suicídio. Ainda bem que o professor, conseguiu interferir as expectativas (fins) no caso MSN vivido. Devemos entender ainda como pessoas e administradores que ter a capacidade de liderar, significa dizer que “tenho” poder, ao mesmo tempo em que ter liderança é ter influência.
A Teoria da Expectância, minuciosamente, considera as chamadas fontes ou bases de poder (legal, legítimo, coercitivo, recompensa, competência, carismática). Onde cada base de poder oferece coisas distintas, porém o indivíduo não pode somente se prender a uma delas, como o caso de Luan Santana, somente carismático. O ideal é que ele caminhe por todas elas, dando ao mesmo uma maior segurança. É o exemplo também do desfiladeiro, abaixo:
Quando tenho poucas opções de escolha para atravessar tudo tornasse mais difícil, contudo a medida que tenho conhecimento de outros fatores que me proporcione mais segurança a esta travessia tudo será diferente.
Ainda falando em fontes de poder observamos que nem todos tem realmente poder, ocultam na verdade e tem medo de assumir a sua condição, colando as suas decisões na mão de seus subordinados e não assumindo suas responsabilidades. Podemos observar abaixo, por exemplo o vídeo dos Melhores do Mundo (Mohammed), que faz uma alusão a isso (engraçadíssimo por sinal):
Por fim, não devemos esquecer aquilo que já foi citado acima, quem DECIDI se está motivado ou não é VOCÊ, mesmo que tudo (necessidades, fatores, dimensões, situações, contextos) concorra de forma favorável.
Afinal o que lhe motivou para lê esta matéria? Pense nisso!
Abraços.
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