Se auto-avaliar não é e nunca foi uma tarefa das mais fáceis. É muito difícil nos dá o próprio mérito. Essa foi a temática da última aula de Liderança nas Organizações. Falar de tudo, de tudo mesmo, os viés, o que é bom ou ruim, o que está certo ou errado, o que merece ou não merece.
A auto-avaliação começa inicialmente como um processo de "mudança". É esta mesma a palavra, estamos em um processo de mudança, transformação. Quebra de conceitos e de razões. É engraçado, lembramos até o início do curso de Administração, quando em determinados momentos, alguns professores nos diziam:
"..Prestem atenção, essas teorias que vocês estão vendo agora, serão mais na frente (outros períodos) disseminadas, ou talvez os confundam..."
A escolha é sempre nossa, sempre. Que nota eu mereço?! E aí, que nota?. Realmente as teorias nos confundem, uma quebrando o que a outra afirma. Em qual confiar? É complicado responder. É tão difícil responder. No momento que o professor nos perguntou, de forma informal, a nossa própria nota, parecia uma retórica de tudo, não somente do nosso comportamento antes e depois do jogo. Mas foi bem mais profundo a pergunta. Sinceramente a maioria de nós, estávamos (é um fato) interessado na nota, a parte dos números sempre nos confunde, e nos leva a crê que somos melhores e merecemos mais, afinal, está sendo tanto esforço, tantas noites de sonos, percas de outras cadeiras, ornamentações marcantes, porque não um merecimento neste momento, e está é a hora do grande clímax e maestria, está é a hora da auto-avaliação, perfeito. Uma forma de junção e reconhecimento. Mas somos mais que números.
Na dor e na perca, no sofrimento, aprendemos tanto, nossos instintos ficam mais aguçados, e até conseguirmos reconhecer, de VERDADE o trabalho do outro, a luta do outro.
Agora, por um momento, sentimos o espelho em nossa frente, o que dizer da face que está do outro lado? Que nota marujo receber? O navio começou com tantos piratas e aventureiros, a todo vapor. Ele pendeu em alguns momentos, atracou, atracou. Em uma ilha deserta "sem nome" o navio parou. As tempestades vieram mais fortes, está tentando quebrar o navio. Mas os marujos acreditam em sua luta pra sobreviver. Alguém ou algo nos colocou de volta ao mar (estórias de marujos têm dessas coisas, grandes mistérios), como é bom sentir mais uma vez o mar....a aventura dos marujos começa novamente depois de uma grande tempestade, eles continuaram, continuaram...os marujos estão no jogo novamente entregue ao mar....
Será que não perceberemos que somos mais que tudo isso? Que organização é essa que me corrói, ou talvez, sim talvez, eu já estava corroído e convencido que é melhor parar, escolher outro livro pra lê, outro filme pra assistir....talvez, sim talvez, seja melhor eu escolher...O potencial é intrínseco, não é questão de bem ou mal, mas é real e verdadeiro.
Nós OS DESTEMIDOS, caímos tanto, nos cansamos tanto, erramos tanto, brigamos tanto....mas OS DESTEMIDOS sorriem tanto, escutam tanto, agem tanto, acertam tanto, brincam tanto. Neste momento, estamos todos nós sendo chamados para uma nova missão....recomeçar mais uma vez e nunca, jamais desistir....pois a sempre uma limitação a vencer...um obrigado a dizer...um abraço a fazer...
....escolhas...
Bons estudos!